Impulsividade: como controlar seus impulsos no trânsito
O trânsito é um ambiente repleto de informações e mudanças frequentes, onde as pessoas lidam diariamente com outras. Essa constante rotina desenvolve em alguns indivíduos um comportamento impulsivo, tornando-os incapazes de avaliar uma situação de risco, tendendo a responder estímulos sem refletir previamente a respeito.
O caso do motoqueiro que pilotava em uma calçada e matou um homem na Zona Norte do Rio, é resultado da impulsividade do mesmo que, por fugir de um radar, tirou a vida de um senhor que estava no local.
Esse caso diz muito sobre a audácia e temeridade de muitos motoristas, de onde resulta o envolvimento em situações de risco: a necessidade de busca por sensações novas, muitas vezes relacionadas com imprudência e aventura arriscada.
Segundo Pueyo, qualquer ser humano está sujeito a desenvolver esse comportamento. O mesmo enfatiza que as pessoas inseridas neste contexto têm a dificuldade de planejar ações e a incapacidade de manter atenção por muito tempo, aumentando o número de desentendimentos e a falta de empatia.
Eu sou impulsivo, o que eu faço?
Ser um aventureiro e procurador de sensações novas é um caminho para uma vida saudável, no entanto, quando isso começa a trazer riscos para a sua vida e de outras pessoas, é bom tomar certos cuidados.
“Não é o mesmo do que a pessoa que gosta de correr de carro e vai a um autódromo ou uma pessoa que quer pular de paraquedas para sentir a adrenalina. Nestes casos, o indivíduo pode obter o prazer desejado, mas em um contexto adequado e com os riscos minimizados”, diferencia Cunha ao site UOL.
Procure canalizar a vivência de situações radicais para moldes mais eficientes. Lembre-se: a intenção não é diminuir sua satisfação, mas poupar outras pessoas de incidentes e perturbações que possam ser causados por suas atividades. Consequentemente, você também se poupará de possíveis problemas que você teria que solucionar.
Conclusão
Os acidentes de trânsito constituem uma das maiores causas de morte do mundo, e no Brasil esse número chega a ser o quarto maior do mundo. Número esse que é resultado tanto da falta de fiscalização, quanto da impulsividade dos motoristas. Ou seja, existe uma parcela de responsabilidade governamental e outra nossa, como indivíduos da sociedade. Mas, por onde podemos começar a mudar?
A conscientização é um assunto muito pertinente quando se trata de impulsividade no trânsito, trazer essa ideia para a população é falar sobre a importância da atitude, de se pôr no lugar do outro, ressaltando que cada um é responsável pela segurança de todos. É por isso que deve existir uma percepção sobre os riscos da impulsividade no trânsito e uma mudança de hábitos no sentido de proteger a própria vida e a dos demais ao seu redor.
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